sábado, 3 de dezembro de 2011

Ponto de Impacto, de Dan Brown

Foto da capa Ponto de Impacto.
Exclusivo do blog.
Título Original:
Deception Point
Autor:
Dan Brown
Origem:
EUA
Tradução:
Carlos Irineu da Costa
Editora:
Sextante
Ano:
2001
Quando um novo satélite da NASA encontra um estranho objeto escondido nas profundezas do Ártico, a agência espacial aproveita o impacto da sua descoberta para contornar uma grave crise financeira e de credibilidade. 

Com o objetivo de verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca envia a analista de inteligência Rachel Sexton para a desolada geleira Mune. Acompanhada por uma equipe de especialistas, incluindo o carismático pesquisador Michael Tolland, a revelação acarreta sérias implicações para a política espacial norte-americana Rachel se depara com indícios de uma fraude científica que ameaça abalar o planeta. 
Antes que Rachel possa falar com o presidente dos Estados Unidos sobre suas suspeitas, ela e Michael são perseguidos por assassinos profissionais controlados por uma pessoa que é capaz de tudo para encobrir a verdade. Em uma fuga desesperada para salvar suas vidas, a única chance de sobrevivência para Rachel e Michael é desvendar a identidade de quem se esconde por trás de uma conspiração sem precedentes. 
Com fascinantes informações sobre a NASA, a comunidade de inteligência e os bastidores da política americana, sem falar na polêmica discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre, Ponto de Impacto revela o amadurecimento de Dan Brown como escritor reunindo todas as qualidades que o transformariam em um fenômeno mundial com o livro seguinte, O Código Da Vinci. 

(texto retirado da contracapa)


O Senador Sexton é um candidato à presidência dos Estados Unidos, porém não consegue enxergar muitas chances em alcançar seu sonho tendo como rival o atual presidente que pretende se reeleger. Estava quase perdendo as esperanças de entrar na Casa Branca quando sua secretária Gabrielle Ashe aparece com uma luz: os grandes investimentos do presidente na NASA e os minúsculos retornos delas. Sem pestanejar, Sexton começa a atacar a NASA em sua campanha, mostrando aos eleitores que o seu dinheiro está indo literalmente para o espaço. Sexton começa a subir rapidamente nas pesquisas, mas ainda há um ponto que está o atrapalhado: sua filha, Rachel, trabalha no NRO, um órgão do governo que continha “um arsenal impressionante de tecnologias de ponta para espionagem”. Em outras palavras, sua filha estava trabalhando para o inimigo. 

Porém, não são apenas suas posições que criam conflitos entre pai e filha. Sexton sempre foi um conquistador, traindo sua esposa na “cara-dura”, e quando esta última morreu, a relação entre Rachel e seu pai só azedou. 
As coisas parecem estar correndo muito bem quando Rachel é convocada de súbito para se apresentar ao seu chefe, William Pickering. Ele então diz a ela que o presidente em pessoa pedira para encontrá-la e, como o pai que era para a jovem, Pickering admitiu que não estava gostando da história. Rachel ficou muito intrigada e aceitou. Quando se encontrou com Zachary Herney (o presidente), este lhe contou que a NASA acabara de fazer uma grande descoberta e que ele gostaria que Rachel fosse até o local da descoberta. 
Rachel então acaba viajando até o Ártico para ver o que seria a descoberta da História: um meteorito extraterrestre que continha fósseis em seu interior. Era uma prova de que havia vida fora da Terra e que cada centavo gasto na NASA valia a pena. 
Ela descobre também que o presidente não convocara somente a ela para esta descoberta, mas também outros quatro civis que garantiriam que o meteorito é autentico. O primeiro é Michael Tolland, um famoso oceanógrafo que tinha um programa de televisão e fora convocado para fazer uma série de reportagem explicando tudo sobre meteoros e fósseis que fosse de fácil entendimento para o povo leigo. Um homem carismático e bonito, logo de inicio “rola” um clima entre ele e Rachel (isto é muito óbvio. Bastava ler a contracapa para chegar à esta conclusão). O segundo civil é Corky Marlinson, astrofísico, com sua inteligência misturando-se com a infantilidade, mas ainda assim um amor de pessoa. O terceiro é Wailee Ming, chefe de Paleontologia da Universidade da Califórnia, um homem vaidoso e um tanto estúpido. E a última é Norah Mangor, glaciologista (muito conhecido esta profissão não é? O Word nem reconheceu a palavra. Brincadeira!), uma mulher severa, tão delicada quando uma britadeira, que morre de amores por Michael. 
Todos observavam a equipe da NASA retirar o meteorito que estava há muitos anos sob o gelo. Porém, quando ninguém olhava, eles acabaram descobrindo um detalhe dentro da água que denunciaria a maior falcatrua da história da NASA. 
Entretanto, quem quer que tivesse elaborado a fraude, pensou muito bem nas probabilidades de alguém descobrir a verdade e contratou uma equipe profissional de “eliminadores” conhecida como Delta. Assustadores, calculista e insensíveis, são os três homens Deltas que irão atrás da equipe de civis que estava prestes a acabar com os planos de levantar a moral NASA e do presidente. 
Antes de qualquer coisa, quero dizer que foi Michael que ergueu... Melhor dizendo, reergueu minha vontade de fazer oceanografia na faculdade. Se e pelo menos for tão esperta quanto ele... E eu também gostaria muito de encontrar um Michael Tolland na faculdade, estarei feita da vida (brincadeira!). 
Nos livros de Dan Brown, o único defeito são as descrições dos locais e dos órgãos do governo. Acho muito cansativo e bem que ele poderia encurtar um pouco as informações. É muito “educativo”, porém em determinado momento, é uma informação inútil. 
Mas de resto, a história é incrível. Muitas emoções! Um pouco fantasioso em alguns momentos e um pouco confuso em outros, mas é muito emocionante. Por enquanto, só li três livros deste autor e Ponto de Impacto foi o melhor. Gostei principalmente porque envolve muito o mar (amo *-*) e o romance que envolve Rachel e Michael é muito lindo! Peguei um profundo ódio contra o pai dela, um insensível corrupto e sem consideração nenhuma com os outros. Encantei-me com Corky, com seu jeito engraçado e envolvente, era um amigo que precisamos nas horas ruins. E amei o Michael, me apaixonei por ele perdidamente (eu sei que é da Rachel, mas homem casado atrai mais. Kkkkk. É brincadeira! De novo...). Ótimo este livro, gosto do Dan Brown só por causa deste volume.


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