domingo, 15 de julho de 2012

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen


Capa "Orgulho e Preconceito"
Título Original:
Pride and Prejudice
Autor(a):
Jane Austen
Origem:
Grã-Bretanha
Tradução:
Clina Portocarrero
Editora:
L&PM
Ano:
1813
“É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna deve estar necessitado de esposa.”
É com essas palavras que Jane Austen inicia Orgulho e preconceito, conduzindo o leitor diretamente ao lar dos Bennet, família com não menos que cinco noivas em potencial: Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia. Quando o sr. Bingley e o sr. Darcy, dois jovens distintos, chegam a Hert­fordshire, todas ficam em alerta: eles são solteiros, bonitos e, claro, donos de uma boa fortuna. O que poderia ser uma típica história de amor é, nas mãos de uma das escritoras de língua inglesa mais difundidas pelo mundo, um espetáculo de grandes personagens e diálogos sagazes, com um timing perfeito para a ironia.
Jane Austen desafiou as convenções sociais ao criticá-las pelas entrelinhas, pontuando seus livros com toques de humor que só uma observadora perspicaz e uma brilhante escritora poderia unir. Suas histórias, passadas na Inglaterra da virada do século XVIII para o XIX, falam para os leitores de todas as épocas. Segundo o crítico Harold Bloom, os livros de Jane Austen passarão para a posteridade juntamente com os clássicos de William Shakespea­re e de Charles Dickens.
(texto retirado da contracapa)

A casa dos Bennet está em grave alvoroço: através da boa e velha fofoca, sabe-se que Netherfield Park, uma belíssima mansão, foi alugada por um distinto rapaz solteiro... E rico afinal, ele alugou uma mansão. As cinco filhas do Sr. Bennet veem na chegada do rapaz a oportunidade de casar-se com o homem ideal, por isso, precisam usar todos os seus dotes atrativos femininos para conquistar um pedido de casamento.
As cinco moças são Jane – a irmã mais velha, a mais bonita, um doce de pessoa, que nunca vê defeitos nas pessoas o que faz dela uma sonsa -, Mary – a terceira irmã, uma menina empenhada e sedenta por aprender mas que não consegue adquirir habilidades em nada -, Kitty – a quarta irmã, alegre e inocente influenciável -, Lydia – a mais nova, amante de festas e muito espontânea espontânea até demais, chegando quase à petulância - e a nossa protagonista Elizabeth – a segunda irmã, inteligente, feminista, audaciosa e que julga os outros antes mesmo de conhecê-los.
As cinco, junto com sua mãe – um exemplo da mulher da sociedade fofoqueira, limitada, que só quer ver as filhas casadas e nada além - e seu pai, vão a um baile a convite da família Lucas, grande amigos dos Bennet (tanto que a melhor amiga de Elizabeth é Charlotte Lucas), onde também foi convidado o recém-chegado rapaz distinto, o Sr. Blingley. Ele vem acompanhado de suas irmãs, de seu cunhado e de seu melhor amigo, o Sr. Darcy. Durante o baile, Elizabeth analisará os três intrusos e tirará suas conclusões: o Sr. Bingley é um rapaz muito educado e alegre, educado e gentil. A Srta. Bingley é uma bela jovem altiva e elegante, assim como sua irmã casada, a Sra. Hurst. O marido desta última não tinha nada em especial, um cavaleiro bem comum, o contrário do belíssimo Sr. Darcy, de traços nobres e mais rico que seu amigo. Obviamente que um cavaleiro tão qualificado quanto esse imediatamente chamou a atenção de toda a cidade. Porém, durante o baile, Sr. Darcy mostra-se tão orgulhoso e arrogante que conquista a antipatia de todos. 
Este baile será o marco para desenrolar de toda a história. Jane e Sr. Bingley parecem se apaixonar um pelo outro e Elizabeth e Sr. Darcy parecem se desprezar intensamente. Porém, com a chegada de oficiais à cidade e mais especificamente à chegada de Sr. Wickham, Elizabeth terá conhecimento de outro lado do Sr. Darcy, pior do que ela pensava, que só agravará sua aversão pelo homem. Entretanto, como o próprio nome do livro descreve, esta será uma relação de Orgulho e Preconceito: será que Elizabeth não está tirando conclusões precitadas do Sr. Darcy? E este último não está colocando seu orgulho aristocrata acima de seus sentimentos? 
Para quem já leu este maravilhoso livro Jane Austen, entendeu por que coloquei tantas frases sublinhadas. Esta história critica a sociedade de sua época nas entrelinhas, como se sua opinião estivesse escrita, porém riscada para que ninguém entendesse. A história de amor e ódio entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy é como uma cortina sobre o palco: esconde o que tem por trás. Talvez este seja um dos fatores que imortalizou “Orgulho e Preconceito” e que levou este livro aos meus tops. Mas também não podemos deixar de falar sobre o romance, tão célebre! Diferente dos clichês melosos, a história envolve mais do que apenas amor: envolve o ódio, o desprezo, o orgulho e as consequências de um amor que não será tão bem aceito pelos outros. Mas, claro tudo isso sempre com humor, ironia e críticas subentendidas sempre bem descritos e detalhados... 
Agora, garotas, convenhamos: quem não gostaria de encontrar um Sr. Darcy? *-* 

4 comentários:

Marie Vampi disse...

Oi!!!
Este (Orgulho e Preconceito)filme é ótimo!!!

Tem um selinho pra você lá no blog!!!
É só acessar o link e pegá-lo,ok???

http://www.estantedelivrosdamarievampi.blogspot.com.br/2012/07/ganhei-mais-um-selinho.html



Parabéns pelo blog!!!

*-*

Gabi Castro disse...

Oii Mari!! Eu tbm adorei o filme, mas o livro sempre achei mais legal!!

E obrigada pelo selinho!!

Beijos

Rotina Agridoce disse...

mais um livro que eu amoooooooooooooooooo de paixão. Li ele muitas e muitas vezes.
otima resenha!

http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/

bjos

Gabi Castro disse...

Obrigada Michele! Eu tbm sou apaixonada por este livro!

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