Capa "Labirinto" |
Labyrinth
Autor(a):
Kate Mosse
Origem:
Inglaterra
Inglaterra
Tradução:
Fernanda Abreu
Fernanda Abreu
Editora:
Suma das Letras
Suma das Letras
Ano:
2005
Em Julho de 1209: na cidade francesa de Carcassonne, uma moça de 17 anos recebe do pai um misterioso livro, que ele diz conter o segredo do verdadeiro Graal. Embora Alaïs não consiga entender as estranhas palavras e símbolos escondidos naquelas páginas, sabe que seu destino é proteger o livro. Será preciso grandes sacrifícios e muita fé para garantir a segurança do segredo do labirinto – um segredo que remonta a milhares de anos, e aos desertos do antigo Egito…
Julho de 2005: durante uma escavação arqueológica nas montanhas ao redor de Carcassonne, Alice Tanner descobre por acaso dois esqueletos. Dentro da tumba escondida onde repousavam os antigos ossos, experimenta uma sensação de malevolência impressionante, e começa a entender que, por mais impossível que pareça, de alguma forma ela é capaz de entender as misteriosas palavras ancestrais gravadas nas pedras. Mas já é tarde demais, Alice percebe que acaba de desencadear uma aterrorizante seqüência de acontecimentos que é incapaz de controlar, e que seu destino está irremediavelmente ligado à sorte dos cátaros, oitocentos anos antes.
Idade Média na França. Foi um tremendo golpe baixo... Além
de muitos mistérios, segredos e perigos. Não tinha como ficar fora dos meus
Tops. Agradeço à minha professora de gramática por me emprestar este livro!
Alice Tanner faz parte de uma equipe de escavação a pedido
de sua amiga Shelagh O’Donnel (não faço a menor ideia de como se pronuncia...)
apesar de não ser uma arqueóloga. Sozinha, no alto de uma montanha no seu
último dia de trabalho, ela parece ter finalmente encontrado algo que valesse a
pena investigar: algo brilhante embaixo de uma enorme pedra. Porém, quando
finalmente consegue retirar o misterioso objeto, a pedra se desloca e cai,
revelando uma caverna escondida. Apesar de saber que deveria comunicar Shelagh
sobre a descoberta, Alice sente-se atraída para a caverna e entra.
Descobre então que, na verdade, a caverna é uma câmara.
Dentro dela, há o desenho de um labirinto... E dois esqueletos. Chegando mais
perto dos ossos, Alice encontra então um anel com o desenho do mesmo labirinto
gravado. Subitamente, um choque faz com que ela tenha algumas visões estranhas
com outra pessoa... Alguém que viveu muitos anos atrás...
A história retorna oitocentos anos antes, contando agora
sobre Alaïs que, apesar de seus dezessete anos, é muito inteligente, corajosa e
forte. No momento em que a história começa a narrar sobre a moça, Alaïs
levantou-se em uma manhã, sem acordar seu marido Guilhem Du Mas (atenção
nele...), e sai para recolher ervas. Porém, enquanto recolhia suas plantas
cuidadosamente, Alaïs encontra um corpo. Misteriosamente, tudo o que o cadáver
perdera fora seu polegar. Assustada, Alaïs corre para contar a seu pai, o
intendente Pellitier, que fica muito nervoso com a história. Bertrand Pellitier
então analisa o corpo e fica mais calma ao ver que não se tratava de um antigo
amigo dele, porém Alaïs fica com “a pulga atrás da orelha”: seu pai escondia
alguma coisa...
Na volta, Alaïs para em uma barraca de queijo quando é
surpreendida por um grande amiguinho seu: Sajhe, neto de uma amiga da moça.
Sajhe pode não parecer muito importante no começo, mas ele será importantíssimo
para a história. Mais do que importante, ele é crucial. Ele é a chave para a
maior parte dos mistérios da história... É um menino de nove anos muito esperto
e simpático, que respeita e admira muito Alaïs.
Mas enquanto Alaïs e Sajhe conversavam, um mensageiro chega
à Carcassona, cidade medieval onde morava a protagonista. Ele trazia uma grave
notícia para o visconde Trencavel que dizia basicamente o quanto o papa estava
decepcionado pela tolerância do visconde com os bons homes (uma nova
ordem religiosa). Pelas notícias que o mensageiro trazia, tudo indicava que
Carcassona entraria em uma guerra “santa” sangrenta.
Infelizmente, as más notícias não paravam por aí: naquele
mesmo dia, Pellitier recebera uma mensagem de Harif (outro personagem crucial)
dizendo que a Trilogia do Labirinto precisava ser reunida. E você pergunta:
quem é Harif e o que é a Trilogia do Labirinto? Definindo em poucas palavras
para você não ficar muito perdido: Harif é o chefe supremo da organização
secreta a qual Pellitier faz parte e a Trilogia guarda o verdadeiro segredo do
Graal, aquele que poderia dar a vida eterna... Entretanto, com a ameaça da
guerra, Pellitier fica dividido entre seus deveres como intendente e seus
juramentos com a organização. Além do que, Pellitier sabe que corre risco de
vida, por isso precisa de alguém em quem confiar para entregar o livro que ele
guarda caso alguma coisa aconteça com ele. Adivinha quem ele escolhe?
Obviamente que se trata de Alaïs.
Mas, não podemos esquecer de falar sobre Oriane, irmã mais
velha de Alaïs. Ela é uma mulher gananciosa, invejosa, que fará de tudo para
conseguir alcançar o que quer, até mesmo retirar de seu caminho sem piedade a
própria irmã. Oriane se mostrou a personagem mais desprezível e asquerosa que
eu já conheci em livros... Ela conseguiu superar Guinever em “As Brumas de
Avalon”. Cuidado com ela...
Voltamos para o nosso presente: Alice é encontrada pela sua
amiga Shelagh desmaiada dentro da caverna. Porém, por não ter comunicado a
descoberta da caverna, Alice se coloca em uma grande confusão: até mesmo a
polícia é chamada para investigar os esqueletos e o labirinto. Entretanto, uma
curiosa figura aparece: Authié. Alice
sente que há algo errado com ele na mesma hora que o vê. Mal sabe ela que
Authié na verdade trabalha para uma perigosa mulher que estava à procura desta
caverna e quer desvendar mistérios de muito tempo atrás... E para alcançar seu
objetivo, é capaz de tudo (isto soa familiar?).
Mesmo sem querer, Alice está diretamente envolvida com o
labirinto e com o que ele representa. Sua vida agora corre perigo, já que ela
se encontra no caminho da perigosa mulher... Mas Alice pode contar com um homem
muito misterioso, Baillard, mesmo que os dois nunca tenham se encontrado.
É uma questão de vida e morte que Alice descubra os
mistérios do Graal.
Diga se não é “a” história?! O único inconveniente é que o
livro criou muitos mistérios para serem resolvidos bem no final, o que o tornou
muito confusão... Porém prende o leitor do começo ao fim! Eu só não o li mais
rápido, porque houve uma semana de provas depois que eu recebi o livro e
precisei dar uma parada. Meus mais sinceros agradecimentos à autora, Kate
Mosse, por me levar da Idade Média (minha época favorita) à atualidade por uma
teia de segredos e mistérios e me fez sentir varas coisas. A única coisa que eu
não gostei muito foi o par o romântico de Alaïs no final... Ela deveria ter
ficado com quem sempre esteve ao lado dela, em quem ela podia confiar... Mas
tenho que admitir: a escolha de Alaïs demonstrou amá-la verdadeiramente. Muito
bonito...
5 comentários:
Oi Gabi!
Eu não li a resenha porque de novo eu ainda não li o livro, mas elel está na minha lista. E já faz tempo que eu quero ler, mas sempre aparece outra coisa...
Beijos!
Fê
ótima resenha!
quero muito ler esse livro
adorei seu blog,
estou te seguindo, segue o meu tambem
http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/
@lostgirlygirl
bjos
Olá Michele! Seja bem-vinda ao "Abrindo os livros..."! Já estou seguindo seu blog!
Beijos
Olá Gabi!!
Amei a capa do livro super linda e parabéns pela resenha!!
Tem meme no meu blog para você!!
Beeijos!
Adriana Souza
Meme: http://umbestsellerchamardemeu.blogspot.com.br/2012/05/meme-1-conheca-o-blogueiro.html
Oi Afilhadinha!
Agora que já li o livro posso comentar mais. Também achei que a escolha de Alaïs no final não foi muito legal, mas gostei. É que fiquei com pena de...não posso dizer - hehe! A história é mesmo muito legal e envolvente, principalmente no final. Aí eu não conseguia parar de ler, e no final li umas 100 paginas direto até terminar. Agora estou lendo o segundo livro da trilogia, Sepulcro, mas aparentemente não tem ligação com este.
Beijos!
Dinda
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