sábado, 8 de setembro de 2012

O Último Reino, de Bernard Cornweel

ok... esta foto ficou horrível, mas as outras estavam piores '-'

Título Original:
The Last Kingdom
Autor(a):
Bernard Cornwell
Origem:
Inglaterra
Tradução:
Alves Calado
Editora:
Record
Ano:
2005

Vou me lembrar deste livro em um avião... O que faz com que ele cai no meu conceito, porque, apesar de não admitir, eu tenho medo de avião. Ganhei este livro de minha mãe como presente de final de ano, um pouco antes de viajarmos para Fortaleza (uma viagem que foi inesquecível, diga-se de passagem). Li boa parte do livro durante o voo e, a cada “sacudidela” do avião, meu sangue gelava e eu descontava meu nervosismo no coitado. Devo ter perdido boa parte da essência do livro, de tanta ansiedade... Mas isto não vem ao caso, portanto falemos do livro.
Uhtred, filho de Uhtred, inicialmente denominado Osbert, até seu irmão mais velho ser decapitado pelos dinamarqueses e nosso protagonista receber o nome herdado por gerações de sua família, nasceu no reino da Nortúmbria, em Bebbaburg, que herdaria depois que seu pai morresse. Porém, em uma luta perdida contra os dinamarqueses, Uhtred ficou órfão e foi capturado pelos inimigos, mais precisamente por Ragnar, um temido e respeitado jarl (chefe viking). Ragnar acaba por “adotar” Uhtred e ensinar-lhe o modo de vida dos dinamarqueses. Porém, apesar de Uhtred abraçar a nova vida e dar-se melhor com dinamarqueses do que com seu próprio povo inglês, nunca esqueceu a terra que foi tomada dele pelo próprio tio – que o “julgou” morto depois da luta e assumiu Bebbanburg, reino de Uhtred – e jura que um dia tomará o que é seu por direito (a mesma história de sempre).
A história segue com a boa e velha chatice da aprendizagem do protagonista. Uhtred irá crescer como viking, lutará como viking e viverá como viking até enfim ser “resgatado” por Alfredo, o novo rei de Wessex. Este trecho da história envolveria muitos outros, mas não pretendo fazer deste texto opinativo um resumo, portanto me restrinjo a dizer que Uhtred passará para o outro lado, sendo leal a Alfredo. Ele não traiu os dinamarqueses e Ragnar propriamente dito, mas passou para o outro lado. Para entender melhor esta colocação, claro, é preciso ler o livro.
Porém, este livro não entra na minha lista de “Livros indicados”. A repetição de informação (como o nome de Bebbaburg que eu decorei) e a falta de sentimentalismo para descrever sentimentos me desagradou. Esta ultima parte pode parecer estranha, mas (não sei se foi somente comigo),quando o autor contava o que se passava com Uhtred, a descrição foi de uma superficialidade que era como se ele estivesse descrevendo um cômodo vazio. Ainda mais sendo uma história em primeira pessoa, a paixão com que os sentimentos devem ser escritos tem que ser muito forte, mas no livro eu senti muito a falta disso: a paixão e a intensidade. Sem contar que a história corre com grande velocidade, portanto, se você se distrair, perde muitos acontecimentos.
Bem, eu ouvi dizer que a continuação deste livro melhora e muito. Espero que sim, porque, apesar de não ter gosta deste volume, pretendo terminar a saga por questões de princípios (como eu já disse). Antes que eu me esqueça, o autor, Bernad Cornwell, poderia ter me explorado mais esta história com um tema tão diferente. Já ouvi falarem muito bem de outra saga dele, chama As Crônicas de Artur. Alguém confirma?    

5 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Eu confirmo Bi!

Você sabe que eu adoro Bernard Cornwell, já li várias coisas dele, e As Crônicas de Artur são as minhas preferidas. A saga do Graal também é muito legal. Adoro As Crônicas Saxônicas, mas admito que este primeiro é mais chatinho mesmo. Depois fica mais legal, porque vai contando a história da unificação da Inglaterra. Não desista de Bernard Ocnwell por causa deste, você vai gostar, tenho certeza, porque você gosta de George R R Martin.

Beijos!

Fefa Rodrigues disse...

Gabi, que pena vc nõa ter tido uma boa primeira impressão de Crônicas Saônicas, mas eu concordo com a Fe, não desista, esa é uma das minhas séries preferidas, e o COrnwell é de longe o escritor de quem eu tenho mais livros, eu AMO... gosto muito dele e pretendo ter todos os livros dele, dessa série eu já tenho todos os livros... acho que se vc insistir vai gostar!!!

Gabi Castro disse...

Olá, Fe's!! Não se preocupem, não desistirei de Bernard Cornwell! Como eu disse, por questões de princípios, sempre termino um livro e/ou uma saga! Já tinha lido uma resenha elogiando estas crônicas, portanto quero ver o final (além doq fiquei curiosa) kkkk

Fefa Rodrigues disse...

heheheh isso mesmo!!! continua até o fim!!!

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

kkkkkkk Você é das minhas!

Beijos!

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