Título Original:
O Seminarista
Autor(a):
Rubem Fonseca
Origem:
Brasil
Brasil
Tradução:
*livro nacional*
*livro nacional*
Editora:
Agir
Agir
Ano:
2009
Recentemente, adquiri um novo ídolo literário: Rubem Fonseca
(e o que é melhor ara uma patriota como eu: ele é um escritor brasileiro da
atualidade). Eu sempre começo falando sobre o livro, mas desta vez pretendo
começar pelo autor para que vocês tenham uma ideia do modo como ele escreve:
rápido, objetivo e intenso. Ah! E palavrões (o que, desculpe aos certinhos,
acho muito engraçado em livros). Ele não se prende a descrições muito
detalhadas – apenas o básico – nem a longos discursos filosóficos para dar uma
lição de moral, é apenas a história, a relação entre escritor e leitor. E a
narração em 1ª pessoa faz parecer que é apenas um diálogo, o que a torna algo
bem mais rápido e envolvente.
Apesar de eu não gostar muito de textos narrados em primeira
pessoa (por achar algo muito egoísta e egocêntrico), Rubem Fonseca me
desmoraliza: é o seu dom de fazer o leitor se sentir ouvindo a história diretamente
da fonte que me fascinou. Tornou-se um dos meus ídolos.
Este livro, “O Seminarista”, foi tão empolgante que eu
infelizmente li apenas em um dia e não pude saborear. Mas não tinha como parar,
eu precisava desesperadamente ler o que aconteceria como se fosse oxigênio (não
é exagero... Está bem, só um pouquinho).
O Especialista, como nosso protagonista é apresentado logo
no começo, é um assassino profissional contratado para apagar os “clientes” que
o Despachante manda. Mora no Rio de Janeiro, adora rock, ler, assistir a filmes,
solta frases em latim durante suas conversas graças à sua temporada de
seminarista e não consegue matar animais (hein?) nem mulheres. É um homem feio
e magrelo, mas ainda assim um tremendo de um garanhão. Mas o Especialista está
se cansando do trabalho e resolve se aposentar. Adota um nome falso, com exceção
do primeiro nome que sua mãe lhe dera: José (hein?). Com todo o dinheiro
arrecadado com seu trabalho, ele levaria uma vida tranquila sem grandes
problemas.
Porém, apesar de assassinos não serem muito conhecidos por
terem sentimentos, nosso protagonista acaba por se apaixonar: Kristen, uma
alemã inteligente que se encaixa perfeitamente no conceito dele de mulher
perfeita. O Especialista, entretanto, é desconfiado como convém a ele ser, por
isso qualquer atividade suspeita de Kristen, ele já ficava paranoico.
E, como era óbvio, Kristen o estava espionando para ninguém
menos que o Despachante! Pasmem, porque algumas linhas antes do Especialista
descobrir para quem Kristen trabalhava, ele narrou como matara o Despachante.
Esta parte do livro eu não entendi bem, porque não explica como o outro
sobrevivera.
Enfim! Quando o Especialista vai tirar satisfações, descobre
que na verdade corre risco de vida: alguém que um dia o contratara por
intermédio do Despachante acredita que ele retirara do morto um CD contendo
informações sobre tráfico de drogas que um importante empresário financiava. O
Especialista, na verdade, jamais retirara qualquer coisa de seus “clientes”,
mas isso não importa muito para quem o está caçando. O Despachante quer ajuda
do Especialista para encontrar este CD para salvarem suas vidas, mas nem mesmo
assassinos estão a salvo de outros assassinos.
Alguns outros fatos se desenrolam entre estas cenas, mas
este é apenas o básico para já cativar o leitor. Não havia como parar! E para
variar, como eu nunca acerto o assassino (ainda mais porque o mocinho era o
assassino), desconfiei de todos, menos do culpado. Este livro é para fortes
emoções e muita tensão. E, apenas para colocar a foto do autor aqui ao lado,
eis Rubem Fonseca! #apaixonada
P.S.: agradeço a editora que me enviou o livro devido a uma
promoção! Sim! Elas são reais e a gente ganha mesmo! kkkkk
Um comentário:
Oi Gabi!
Eu tentei comentar outro dia, mas a internet caiu...Bom, eu nõ li tudo porque não li o livro, então não posso falar nada. Mas li A Grande Arte dele, e é muito legal também, mas já faz tempo, não lembro direito da história.
Beijos!
Fê
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