sábado, 2 de junho de 2012

O garoto no convés, de John Boyne

Capa "O garoto no convés"
Título Original:
Mutiny on the Bounty
Autor(a):
John Boyne
Origem:
Irlanda
Tradução:
Luiz A. de Araújo
Editora:
Companhia das Letras
Ano:
2008


Aos catorze anos de idade, o órfão John Jacob Turnstile perambula pelas ruas de Portsmouth, no sul da Inglaterra, cometendo pequenos furtos. Dois dias antes do Natal de 1787, porém, o que tem início como apenas mais uma delinquência resulta numa série de acontecimentos que mudarão sua vida para sempre. Para escapar da prisão, embarca às pressas num navio da marinha inglesa na função de criado do capitão. Seu plano é fugir na primeira oportunidade, mas o que o aguarda é uma aventura de proporções épicas, na qual não faltarão conflitos entre os membros da tripulação, tempestades, portos exóticos, ilhas paradisíacas e um motim que acabaria por se tornar o mais famoso na história naval.



Primeiramente, quero pedir desculpas aos meus leitores por não postar com tanta frequência quanto gostaria. Ultimamente, as coisas andam bem corridas e estressantes e, até julho, as coisas pretendem piorar. Vou fazer uma postagem bem rápida sobre um livro muito legal, “O garoto no convés”.
John Jacob Turnstile é um órfão de 14 anos que mora em um orfanato e comete pequenos furtos pelo sul da Inglaterra. Entretanto sua vida muda radicalmente (como deve acontecer para o livro render). Uns poucos dias antes do Natal, John pretendia roubar um fidalgo que sempre aparecia em um mercado nas redondezas em que o menino praticava seus crimes quando ele (o fidalgo) chama Turnstile para conversar. Esta conversa revelará um pouco do nosso protagonista, que ele não é um moleque estúpido de rua ou um ignorante. Na verdade, deste dialogo podemos até dizer que Turnstile é ambicioso e “culto”.
Porém, quando fidalgo estava prestes a ir embora, Turnstile reparou que de seu bolso pendia um relógio de ouro. Por um impulso, o menino tentou roubar o objeto, mas foi pego em flagrante por um policial e quase foi massacrado pela população à sua volta que vira o ato. Ele então é preso e levado à um juiz, que o condena a doze meses de cárcere.
Entretanto, logo depois de anunciada a sentença, eis que reaparece o fidalgo fazendo uma proposta à Turnstile: ele poderia se livrar de sua prisão caso aceitasse tronar-se criado do capitão de um navio que partiria naquele mesmo dia. Sem pestanejar, ele aceita e parte para a aventura que mudaria seu destino.
Turntile embarca então no Bounty e lá conhecerá todo tipo de pessoa: desde o “fuinha” Sr. Samuel até o sentimental capitão William Bligh. Este último é uma curiosa figura no livro... Bem, eu não tenho lá muitas informações sobre aquele que seria o motim mais famoso da história, mas até onde eu sabia, o capitão era um ser muito cruel e insensível, que desprezava “Deus e o mundo”. Mas, no livro, ele se mostra bondoso como um avô até mesmo com Turnstile, que se mostra um frouxo assim que entra no navio: desacostumado com o mar, o menino fica muito doente, porém o bom capitão cuida de sua saúde até que ele consiga finalmente se levantar e cumprir com suas obrigações.
Bem! Turnstile está em alto mar e terá problemas com os outros marinheiros... Aparentemente, seu jeito um pouco impertinente não os agradou muito. Mas com o tempo, ele vai ganhando o afeto de uns aqui e outros ali, mesmo que quase ninguém admita. O destino do navio é uma pequena ilha no Pacífico e, durante toda a viagem, grandes confrontos e confusões aguardam nosso pequeno protagonista.
Mas como já sabemos, um motim será organizado contra nosso “vovô” Bligh. Turnstile estará bem no meio do fogo cruzado contando em primeira pessoa como tudo começou e como terminou. O mais surpreendente é o final dele, o que eu achei levemente fantasioso, entretanto era o esperado. O autor, John Boyne, surpreende principalmente pela escolha do seu tema e o desenvolvimento da história. Apesar de sair completamente da realidade, a história é bem empolgante e até mesmo engraçada. Turnstile amadurecerá muito desde o momento em que entra do Bought até o fim de sua viagem e admito: conquistará meu coração adolescente (rs).

P.S.: tenho que dizer que odiei esta resenha. Não escrevi como gostaria, mas como já disse, as coisas estão um pouco complicadas por aqui. Porém, em respeito a quem lê meu blog e com vontade de mantê-lo firme, escrevi mesmo assim. O livro realmente é bom, vale a pena! Beijos da Bibi! ^^ 
P.S.2: esta postagem é em homenagem ao meu amigo Luiz que me emprestou o livro. Muito obrigada Luiz! Adorei! 

4 comentários:

Rotina Agridoce disse...

oi gabi
eu gostei sim da sua resenha.
quero muito ler esse livro faz tempooooo. ele está na minha lista de livros desejados.
adoro os livros do john boyne, são excelentes.
http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/

bjos

Gabi Castro disse...

Oi Michele! Obrigada por gostar da resenha, eu odiei XD
John Boyne realmente escreveu livros muito bons! Li três dele: O menino do pijama listrado, O garoto no Convés e O palácio de inverno. Este último, na minha opinião foi o melhor de todos! Não só graças à história, mas também pelo modo como ele escreveu!
Em breve, eu postarei a resenha destes dois!

Bjos

Bibi

Marie Vampi disse...

Esse Jonh Boyne não aquele autror que escreveu O Menino do Pijama Listrado???

Gabi Castro disse...

Oi Mari! É o mesmo autor sim!

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