sexta-feira, 2 de março de 2012

Fortaleza Digital, de Dan Brown


Capa "Fortaleza Digital"
Título Original:
Digital Fortress
Autor:
Dan Brown
Origem:
EUA
Tradução:
Carlos Irineu da Costa
Editora:
Sextante
Ano:
1998


Antes de estourar no Finteiro com O Código Da Vinci, Dan Brown já demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro livro, Fortaleza Digital, lançado em 1998 nos Estados Unidos.
Muitos dos ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance de estréia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos, criptografia e enigmas misteriosos.
Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultra-secreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo.
Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser quebrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. 
Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

Tenho que admitir que um pedaço do livro (aquele em que explica toda a ideia mirabolante da trama) eu não entendi. Este livro envolve muitos códigos, termos de computador e nomes complexos demais para a minha cabeça leiga de adolescente. Eu nem me dei ao trabalho de tentar compreender todas as palavras que os personagens usavam, só peguei o básico do desfecho. Tirando toda esta complexidade, este livro foi muito bom! Em especial as partes de David Becker, porque envolviam mais ação do que explicações (e porque ele é “o” cara). 
A personagem é a inteligente e belíssima Susan Fletcher, que trabalha na maior e mais poderosa organização de inteligência do mundo, a NSA (Agência de Segurança Nacional, mas não me pergunte qual o nome original). Ela sonhava com seu lindo noivo, David Becker, às vésperas de uma viagem a sós, quando recebe uma ligação deste último desmarcando a viagem por um misterioso motivo. Antes que pudesse pensar sobre o que estava acontecendo, Susan foi convocada às pressas por seu chefe, Trevor Strathmore, para se dirigir ao laboratório de criptografia da NSA, pois havia um grave problema que colocaria a agência em risco. 
A NSA, visando proteger o país contra atentados, criara uma poderosa máquina decodificadora de códigos que abria todos os e-mails que circulavam pela internet à procura de palavras-chaves que indicassem um possível ato terrorista. É o TRANSLTR. Em questões de segundo, ele quebrava qualquer código. Pois bem, quebrava. Naquele dia, o enorme computador deparou-se com um código impossível de ser quebrado, criado pelo brilhante Ensei Tankado com um propósito: que a NSA divulgasse a existência do TRANSLTR para o mundo, caso contrário, Ensei Tankado venderia para as grandes empresas um programa de computador que, instalado nos e-mails, impediria que o TRANSLTR invadisse-os. Ensei Tankado já trabalhara para a NSA, por isso sabia sobre o supercomputador, mas era contrário à sua existência – segundo ele, era uma invasão de privacidade das pessoas, mesmo que o objetivo fosse procurar por terroristas. Ensei nomeou seu programa como Fortaleza Digital. 
Quando Strathmore contou esta história para Susan, ela viu toda a NSA desabar bem na sua frente. Se Ensei revelasse o segredo da agência, os EUA ficariam vulneráveis e à mercê de ataques terroristas. Porém, havia uma solução: uma chave que quebraria o tal código indecifrável. Então, era só encontrar Ensei Tankado, pegar a chave e... Mas há outro “porém”: Ensei Tankado morrera naquela manhã, de ataque cardíaco, na Espanha. 
Foi nesta conversa com Strathmore que Susan descobriu o que aconteceu com David: foi seu chefe que o “raptara”, enviando-o à Espanha. A missão de David era encontrar o corpo de Ensei e trazer todos os seus bens, trazendo assim a tal chave. Obviamente, Susan ficou furiosa, mas ainda assim era uma questão de proteger uma nação inteira. Mas, até onde Strathmore sabia, havia outra chave, com alguém de codinome North Dakota. Ele e Ensei trocavam muitos e-mails sobre o projeto do Fortaleza Digital e, caso alguma coisa acontecesse com Tankado, North Dakota tinha carta branca para liberar Fortaleza Digita na internet. Entrava então o objetivo de Susan Fletcher: descobrir quem era North Dakota. 
Tudo parecia ser fácil no começo, Susan descobrindo uma chave e David, a outra. Até que alguns imprevistos começaram a aparecer: mesmo sendo sábado e a agência estando fechada, alguns funcionários da NSA apareceram no laboratório. Susan e Strathmore precisam manter segredo sobre o código, mas será difícil quando todos têm acesso ao TRANSLTR. E David, quando chegara ao necrotério e vira o corpo, descobrira que um pertence de Ensei sumira. Tudo indicava que havia mais gente atrás da chave. Mas até que ponto chegaria a ambição delas? 
O fim foi bem inesperado... Apesar de ter desconfiado do inimigo desde o inicio, o desfecho foi surpreendente. Claro, eu adorei o romance entre a Susan e o David, mas achei que Dan Brown podia ter explorado um pouco mais e explicado o porquê a relação deles ficou instável depois que David foi promovido em sua profissão. Senti falta de um pouco mais de “paixão” na relação deles. E quanto à história, sem críticas (com exceção daquela parte complexa que somente pessoas entendidas de informática compreenderiam). 
Este, por enquanto, foi o último livro que eu li de Dan Brown. O próximo objetivo é Anjos e Demônios (mas quem sabe, o Código da Vinci... Mas depois de todos os códigos de Fortaleza digital, gostaria de algo mais prático). 
Até o próximo livro!

2 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Este eu não me animei a ler...

Li Código da Vinci, o Simbolo Perdido e ANjos e Demônios... são bons, mas como disse la no blog, acho que o Dan usa uma receita muito parecido em todos... não sei se em Fortaleza se repete...

Gabi Castro disse...

Olá Fefa!
Engraçado, minha irmã disse a mesma coisa. Ela não gosta muito do Dan Brown porque acha as histórias repetitivas... Eu não achei... Só li três: o Símbolo Perdido, Ponto de Impacto e Fortaleza Digital. Achei apenas que era aquele o estilo do autor, por isso pareciam tanta uns com os outros...
Mas vai saber, né?
Beijos!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...