domingo, 11 de março de 2012

Coração de Pedra, de Charlie Fletcher

Capa "Coração de Pedra"
Título Original:
Stone Heart
Autor:
Charlie Fletcher
Origem:
Reino Unido
Tradução:
Euda Lidia Cavalcante Luther
Editora:
Geração Editorial
Ano:
2007


Nas profundezas da cidade, uma força foi acordada, algo tão antigo que as pessoas têm passado por ali há séculos sem notar nada... George Chapman vive em Londres, é um menino de 12 anos, introvertido e infeliz na escola. Um dia, num passeio ao Museu de História Natural, ele quebra, num impulso de raiva, a cabeça de um dragão de pedra. Esse acontecimento provoca, num universo paralelo que só o próprio George pode ver, uma guerra violenta entre estigmas (estátuas de bestas mitológicas) e cuspidos (estátuas de seres humanos). Perseguido nos corredores do museu por um pterodáctilo assustador, George mal pode imaginar o que ainda o espera... 

Olá leitores! Desculpem a demora da postagem, mas neste final de semana eu fui viajar com meus pais e, apesar de ter levado o notebook, tive uma crise (traumatizante) de choro e fiquei muito mal. Não se preocupem (se é que vocês estão preocupados rsss), eu já estou resolvendo este meu problema psicológico. Porém, como eu ainda tenho as “sequelas” do meu ataque nervoso, escolhi um livro bem fácil para ser comentado: “Coração de Pedra”. 
George Chapman, um menino londrino de 12 anos, está no Museu de História Natural quando é castigado graças a uma armação de seus colegas. George sempre foi um menino introvertido, principalmente depois do que ocorreu com seu pai, por isso nunca se deu bem com os outros alunos. O menino então, irritado pela punição, sai do museu e, em um ataque de fúria (eu te entendo George...), quebra a cabeça de um dragão de pedra. Subitamente, ele ouviu um som estranho e, quando olhou, deparou-se com a estátua de um pterodáctilo encarando-o. 
Em um primeiro momento, não acreditou ser verdade, mas quando o ser levantou voo e jogou-se em sua direção, George entendeu que a “coisa” estava viva. Ele lançou-se em uma corrida desenfreada pelas ruas de Londres, buscando desesperado salvar-se de uma estátua, porém as coisas pioraram: no momento em que ele passa na frente de um monumento com estátuas de salamandras, estas últimas começam a perseguir George também. 
George correu o máximo que pode, até ser encurralado em uma praça. Parecia o fim. Mas, subitamente, algo (ou alguém) pula em sua frente para defendê-lo. Era o Artilheiro. Quando ele dá um jeito nas estátuas que perseguiam George, explica a ele que o menino ultrapassara uma dimensão assim que quebrara a cabeça do dragão e agora estava no meio de uma guerra entre os estigmas (criaturas mitológicas em forma de estátuas) e cuspidos (humanos-estátuas). 
Para reverter o processo, George precisava colocar a cabeça do dragão no Coração de Pedra (seja lá o que for isso), contando com a ajuda do Artilheiro e da misteriosa Edie, uma garota que também pode ver a guerra entre as estátuas, além de todos os cuspidos. Porém, além dos estigmas que o perseguem, George precisa tomar cuidado com um misterioso homem conhecido como O Caminhante. O tempo corre contra eles, por isso George precisa encontrar logo o Coração de Pedra antes que fique preso eternamente entre cuspidos e estigmas. 
Este é um livro bem infanto-juvenil, mas muito interessante. A ideia é supercriativa, mas faltou um pouco de... “Profissionalismo”. É bem fraquinho, livro para pré-adolescentes, mas não deixa de ser original. Quem quiser ler, procure ser em um momento em que não esteja fazendo nada e não tenha nada melhor para ler. Só mais uma coisa: o autor, Charlie Fletcher, bem que podia se apressar e escrever o segundo livro. Quando li Coração de Pedra, eu estava no sétimo ano do ensino fundamental. Estou no segundo colegial e o cara ainda não lançou o livro dois. Espero que esteja muito bom, porque esta demora é imperdoável (rsss). 


P.S.: vocês devem estar se perguntando: “se o livro não é lá estas coisas, por que quer ler a continuação?”. Oras, eu não posso criticar uma saga se não terminei de lê-la não é? Quero ler a continuação para ter uma opinião sobre a coleção (e também por curiosidade). Beijos e até o próximo livro!        

3 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Gabi!

Detesto quando o autor demora pra lançar as sequencias..deixa a gente ansioso. se contorcendo, mesmo que seja uma saga fraquinha. E sou como você: já que comecei, vou ler uma saga até o fim, mesmo que não seja lá essas coisas m(como The Vampire Diaries...a série é tudo, mas os livros...aff! E aquela Os Imortais também...fraquinha...Mas como comecei, vou até o fim). E depois pode melhorar mesmo. Como Eragon: o primeiro é bem legal, mas bem fraquinho, mas depois melhora muito (ai, já tô com saudades! ;D)

Beijos!

Fefa Rodrigues disse...

Gabi, assim como vc optei por algo mais "relex" na minha ultima leitura - O Ladrão de Raios - e é bom as vezes dar um tempo em batalhas e sangue... hehehe

A história desse livro parece bem interessante, apesar de sua critica, acho que entendo oq vc quer dizer!!

Esse lance de demorar pra escrever a sequencia é de matar né? Espero que o kenn Follet não atrase o livro II da Trilogia "O Século" que começou com Queda de Gigantes!!! Estou louca pela sequencia...

Gabi Castro disse...

Fês, como eu já disse, demoras são quase imperdoaveis! rssss Eu estou com todos os dedos cruzados e promessas feitas para que o George R.R. Martin não demore para escrever o sexto livro d'As Crônicas de Gelo e Fogo, que vai se chamar Os ventos do Inverno (se não me engano).
Já pensou? Mais seis anos sem saber a continuação? .-.

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