sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Anel de Noivado, de Danielle Steel

Foto da capa O Anel de Noivado.
Título Original
The Ring
Autor:
Danielle Steel
Origem:
EUA
Tradução:
Isabel Paquet de Araripe
Editora:
Abril Cultural
Ano:
1985


Primeiro: esta capa é muita feia. Que poluição! Precisa de tudo isso? Além do que, eu não sei o que uma morena de olhos escuros está fazendo ai, porque a história fala de mulheres loiras de olhos azuis. Sem-noção. E ainda tem Hitler com Mussolini ali no canto, com uma bandeira dos EUA sobre as suas cabeças (hã?), um tiozinho com cara de mafioso do outro lado, um pedaço de um carro, uma fração minúscula de uma cidade perdida embaixo do tiozinho, um casal no maior “Love” embaixo (sendo que a mulher está com uma cara de aproveitadora e o homem de safado...), umas rosas fazendo “sabe-Deus-o-que” ao lado e uma fazenda bem ao canto (outra coisa sem-noção, porque eu não me lembro de fazenda nenhuma na história... Lembro de um castelo, mas isso não é nem de longe um). Se o título não refletisse a luz, eu nunca teria conseguido ler o nome da história. Ficou muito feio...
Mas como diz o bom e velho ditado, “nunca julgue o título pela capa”. Este livro tem fortes emoções. Antes de falar sobre ele, quero dizer que ele não entra para os Tops, porque eu fiquei com um ódio crucial de um personagem, que feriu meus sentimentos com uma ação imperdoável. Sinto muito.
Serão três gerações de uma família, começando por Kassandra  von Gotthard, casada, mãe de duas crianças, que perdera a completa razão de viver até conhecer o charmoso (e bota charmoso nisso!) Dolph Sterne, um escritor judeu. Kassandra lutava contra o que a sociedade lhe impusera – a mulher superficial, casta, fiel, procriadora, sua existência não passava de mera formalidade – mas a cada diz que passava, mais a infelicidade tomava conta de sua alma. Ela se afogava neste limbo quando Dolph apareceu para salvá-la e, pela primeira vez, ela se sentiu... Alguém. O que sentia por Dolph era toda a paixão avassaladora guardada dentro de si e, por mais que amasse seu marido, deixou-se entregar neste amor.  
Porém o destino desta paixão foi cruel, pois, no meio d caminho, estava a Segunda Guerra Mundial, nazista e impiedosa. Por mais que Walmar von Gotthard, marido de Kassandra, tivesse a prevenido que a guerra não teria misericórdia com seu amante e nem com seus conhecidos, ela não se afastou dele (sim, o marido soube do romance desde o começo!). E, bem... Ela não foi piedosa. O que aconteceu, foi uma surpresa para mim e você só saberá lendo o livro...
Depois, passados alguns anos, a história parte para a segunda geração: Ariana, filha de Kassandra. Caracterizada com muito delicada, pequena e meiga, sua personalidade é oposto: forte, corajosa e astuta. Eu não posso falar muito sobre ela, nem sobre o pai Walmar ou o irmão Gerhard, porque vou dar dicas preciosas sobre o livro... Mas posso simplificar: Ariana vai mostrar o que é ser uma mulher forte, mesmo sendo tão jovem. Ela passara por terríveis acontecimentos, mas conhecerá o amor de Manfred von Tripp, um soldado (não) nazista contrário a guerra que perdera tanto quando a menina, que lhe dará a coragem para continuar em frente depois de tudo o que passara.
E por fim, já nos EUA, vem a terceira geração que quase não aparece: Noel, filho de Ariana (e Manfred. Aêêê!). Ele aparece mais para mostrar como está a vida da mãe depois da guerra que já acabara há anos, assim como o resto do mundo. Muitas vezes, ele se torna um personagem coadjuvante e a história se foca novamente em Ariana, o que falhou muito: deveria ficar o tempo todo nele. Noel é, segundo as fala de Ariana, idêntico ao pai com exceção dos olhos azuis característicos da mãe (e da avó). É a parte mais curta da história, sem grandes acontecimentos. É apenas a conclusão.
Se me pedissem para resumir este livro em uma única palavra eu resumiria em “novela”. É uma tragédia do começo ao fim. Mas eu, noveleira como eu sou, amei todo o romance e dor das personagens, amei sua força, sua coragem, sua persistência, suas histórias, seus dramas... Belíssimo. Adoro romances deste tipo. Adorei o modo como a autora Danielle Steel escreve e adorei a história criada, mas eu acho que ela pecou (e muito) na parte em que Ariana conhece Paul. O que aconteceu... Eu fiquei indignada.
Mas nada é perfeito, a não ser o Manfred (kkkkkk). Brincadeira! Ele é bonitão e todo carinhoso, mas é da Ariana. Invejinha boa dela rs.        

4 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Oi Gabi!

Esse foi o único livro da Danielle Steel que eu li. E pra nunca mais. Pelos livros no meu blog, acho que dá pra entender porquê. Não gosto de nada muito meloso, e Danielle Steel é arma pra matar diabético (rs!). Nem lembrava mais da história...

Claro que você pode colocar um banner no seu blog. Sem problema! E se você tiver do seu, eu coloco também. Só que eu não sei como fazer isso...

Beijos!

Helda disse...

Ola, gostaria de saber, como faço para ler ou baixar os livros que se encontra no seu log.
Obrigada

Gabi Castro disse...

Olá Helda! Fico feliz que você tenha se interessado pelos livros que eu posto no meu blog, mas infelizmente eu não coloco os livros para baixar, pq sou contra. Gosto dos livros impressos, na minha mão (rs). Não sei onde voce pode baixá-lo, mas se quiser comprar algum, te recomendo os sites do Submarino ou Saraiva. Estes são ótimos sites, com preços baixos e são rápidos na entrega.

Espero ter te ajudado e obrigada por sua visita!

Gabi C.

Anônimo disse...

Fiquei super triste com o que acontece com Manfred . É a parte mais triste da história. Logo ele, o melhor homem da história!

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